segunda-feira, 16 de maio de 2016

A UNIDADE NO EXÉRCITO


A UNIDADE NO EXÉRCITO

Por. Pr Carlos Lima                                                                              Culto de Celebração 15.05.2016

Texto:
Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a batalha? 1Co 14.8
Ninguém considera uma batalha como algo sem importância ou insignificante. Ao travar uma batalha, um exército precisa de moral, de união para a luta. A fim de manter esse moral, é preciso eliminar até mesmo a pequena dissensão sobre o menor assunto. O resultado é que, por falta do moral, o exército pode perder a batalha.
A Igreja certamente é o exército do Senhor e a característica mais marcante de um exército é o respeito à autoridade. Sem autoridade e submissão, não há como um exército seguir para a batalha. O mesmo princípio se aplica à Igreja. Quando não há uma ordenação clara de autoridade, não podemos prevalecer contra o inimigo. Onde há rebeldia e insubmissão, na verdade, o inimigo já tem levado vantagem.
Se já temos o espírito de guerra, precisamos agora receber o espírito de submissão. Somente pela submissão podemos ser um exército unido na batalha, com um moral elevado pela unanimidade. Muitos não têm percebido como o inimigo sorrateiramente tem infectado a igreja com o espírito de rebeldia, disfarçado em críticas e opiniões aparentemente inofensivas e até bem intencionadas. É tempo de nos unirmos para a peleja e eliminarmos toda dissensão entre nós.
Sinais da pessoa submissa
Ignorar orientações, não executar as direções dadas, rejeitar convocações espirituais, falar mal dos pastores ou permitir que outros o façam, são expressões comuns de rebeldia entre nós.
Todavia, no exército da Igreja, às vezes temos de implorar para alguns obedecerem a uma ordem. Precisamos mostrar a eles todas as vantagens e tudo o que eles podem ter se obedecerem à direção dada.
Contudo, hoje, na Igreja, as pessoas somente se submetem se concordarem com a direção, ou visão da liderança. Ora, se apenas nos submetemos quando concordamos, não nos submetemos de fato, apenas fazemos o que achamos melhor.
1. Ele reconhece facilmente a autoridade
Quem tem revelação da importância da autoridade não vive solto e sem restrição. Ele busca se submeter de coração e não apenas por obrigação. Há muitas autoridades na igreja. Elas estão acima de você, portanto, aprenda a submeter-se a elas. Uma pessoa submissa reconhece a autoridade quando a encontra. Ao encontrar a autoridade em outra pessoa, ela procura se submeter imediatamente; não fica analisando com cuidado, para só então decidir se tal pessoa é digna ou não de submissão. Se você parar para pensar se uma pessoa é digna de submissão, então você está lidando com pessoas e não com o princípio da autoridade espiritual que procede de Deus.
Se você nunca encontrou alguém suficientemente bom e capaz para ser autoridade sobre sua vida, essa é a prova de que você é rebelde e arrogante. Aquele que é submisso sabe que a sua submissão não depende da perfeição do líder, mas da autoridade que lhe foi delegada, as escrituras afirmam que toda autoridade procede de Deus
Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Rm 13.1,2.
2. Uma pessoa submissa não é independente
Ser independente é achar que não há autoridade em sua vida e que, portanto, você está autorizado a fazer qualquer coisa na igreja sem o conselho e a orientação de alguém. Isso é auto- suficiência. Não estou sugerindo que você seja dependente de pessoas ou líderes. O que quero dizer é que você precisa prestar contas dentro da igreja. Não somos independentes, somos ligados uns aos outros como os membros do Corpo.
Deus não aceita fogo estranho
Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR. Lv 10.1,2.
Fogo estranho é aquele que tem origem em nossa presunção e independência. Com relação à submissão, o pecado pode ser de dois tipos: presunção e desobediência. Desobediência quando Deus nos manda fazer algo e não fazemos; presunção quando Deus não mandou e fazemos assim mesmo. O trabalho deve ser uma coordenação de autoridade (Lv 8 e 9).
A conseqüência imediata da rebeldia é a morte. Qualquer pessoa que sirva a Deus sem discernir a autoridade oferece fogo estranho. Quando você age de forma independente, fora da coordenação da autoridade na igreja, está oferecendo fogo estranho, mesmo que esteja fazendo algo como liderar uma célula.
3. Aquele que conhece autoridade não procura ser autoridade
Na igreja, sempre existem aqueles que procuram posição, mas fogem da responsabilidade. Aquele que conhece autoridade não busca ser autoridade, pois entende que, com ela, vem a responsabilidade diante de Deus.
Aquele que é submisso procura cuidar do seu líder, pois entende o peso espiritual da função que o líder exerce. Ele procura ser alívio e não um peso a mais, procura ser parte das soluções e nunca dos problemas.
O rebelde procura dificultar a vida do líder porque quer que ele pague algum preço pelo status que possui. Isso mostra que a rebeldia sempre vem acompanhada da inveja. Todo rebelde inveja a posição do líder, por isso tenta minar a sua autoridade.
Tenha muito cuidado. Esse processo começa quando os erros cometidos pelo líder se tornam perceptíveis e vem a tentação de falar como as coisas estão ruins e poderiam ser melhores. No momento seguinte, você começa a pensar que seria capaz de fazer melhor que o líder. Enche-se de opiniões e críticas, supondo ser capaz de fazer melhor que ele.
Esses são os estágios normais do pensamento rebelde. Lembre-se que todo rebelde é também invejoso, como foi lúcifer, que quis subir acima das mais altas nuvens porque teve inveja do Altíssimo.
4. Aqueles que são submissos são tardios para opinar
Aquele que é submisso deseja ouvir a opinião da autoridade antes de expor a sua própria e só o fará se realmente for contribuir para ajudar a resolver problemas.
Pessoas cheias de opiniões na verdade querem ter autoridade, mas nem entendem como a autoridade é estabelecida. Uma pessoa torna-se autoridade na obra do Senhor por conhecer a vontade, a mente e os pensamentos de Deus. Não nos tornamos autoridade baseados em nossas próprias opiniões e idéias, mas sim compreendendo a vontade de Deus.
A extensão de nossa autoridade é a exata medida do nosso conhecimento da vontade de Deus. Ninguém é reconhecido como autoridade na igreja porque tem muitas opiniões ou idéias inteligentes. Quando for dar uma opinião, fale da parte de Deus o que está na mente dEle. Ninguém quer saber a sua opinião. Na verdade, nem Deus quer saber a sua opinião, mas todos desejam saber o que vai no coração do Pai.
5. A pessoa submissa é muito sensível a rebeliões e iniqüidades
A pessoa que conhece a autoridade sabe o quanto a rebelião contamina. Na verdade, o homem submisso é aquele que foi tratado por Deus em sua rebeldia. Por isso, ele sente temor quando percebe outros agindo dessa forma, pois sabe o custo do tratamento.
Mas o que você sente quando alguém age com rebeldia? Fica do lado dela? Concorda com suas idéias? Fica calado? Infelizmente, é um fato da vida que Jacó sempre vai procurar Labão e Maria sempre vai procurar Isabel. Os semelhantes se atraem no mundo espiritual: o profundo atrai o profundo, mas o raso atrai o superficial.
Se você não é sensível para perceber quando alguém está sendo rebelde, isso significa que a rebeldia ainda não foi tratada por Deus em sua vida.
6. Aquele que é submisso consegue levar os outros à submissão
A primeira lição de um servo de Deus é submeter-se à autoridade. O problema é que muitos vêem a submissão como um castigo ou punição, uma vez que Deus disse à Eva, em Gênesis, que ela deveria se submeter a Adão depois da queda. Precisamos, porém, reconhecer que a autoridade já existia antes da queda e, portanto, a submissão também.
Nesse processo de crescimento, precisamos adquirir um espírito de submissão e também precisamos ser treinados nesse espírito. Somos treinados andando com pessoas submissas. Elas passam o espírito de submissão, assim como os rebeldes infectam a Igreja com o espírito de rebeldia.
Tome hoje uma nova posição em sua vida. Rejeite todo espírito sutil de rebeldia. Além disso, posicione-se para guardar a Igreja. Cabe a cada soldado zelar pela unidade do exército. Não admita que ninguém aja com rebeldia dentro de sua célula. O Espírito Santo está trabalhando para produzir em nosso meio uma santa unanimidade. Como exército, o que se espera de nós é um moral forte e elevado e que caminhemos juntos em submissão à autoridade.

DICA QUENTE
A UNÇÃO QUE VOCÊ HONRA, É A UNÇÃO QUE RECEBEMOS !

Nenhum comentário:

Postar um comentário