A UNIDADE NO EXÉRCITO
Por. Pr Carlos Lima
Culto de
Celebração 15.05.2016
Texto:
Pois também se a trombeta der som incerto, quem se preparará para a
batalha? 1Co 14.8
Ninguém considera uma batalha como algo sem
importância ou insignificante. Ao travar uma batalha, um exército precisa de
moral, de união para a luta. A fim de manter esse moral, é preciso eliminar até
mesmo a pequena dissensão sobre o menor assunto. O resultado é que, por falta
do moral, o exército pode perder a batalha.
A Igreja certamente é o exército do Senhor e a
característica mais marcante de um exército é o respeito à autoridade. Sem
autoridade e submissão, não há como um exército seguir para a batalha. O mesmo
princípio se aplica à Igreja. Quando não há uma ordenação clara de autoridade,
não podemos prevalecer contra o inimigo. Onde há rebeldia e insubmissão, na
verdade, o inimigo já tem levado vantagem.
Se já temos o espírito de guerra, precisamos agora
receber o espírito de submissão. Somente pela submissão podemos ser um exército
unido na batalha, com um moral elevado pela unanimidade. Muitos não têm
percebido como o inimigo sorrateiramente tem infectado a igreja com o espírito
de rebeldia, disfarçado em críticas e opiniões aparentemente inofensivas e até
bem intencionadas. É tempo de nos unirmos para a peleja e eliminarmos toda
dissensão entre nós.
Sinais
da pessoa submissa
Ignorar orientações, não executar as direções
dadas, rejeitar convocações espirituais, falar mal dos pastores ou permitir que
outros o façam, são expressões comuns de rebeldia entre nós.
Todavia, no exército da Igreja, às vezes temos de
implorar para alguns obedecerem a uma ordem. Precisamos mostrar a eles todas as
vantagens e tudo o que eles podem ter se obedecerem à direção dada.
Contudo, hoje, na Igreja, as pessoas somente se
submetem se concordarem com a direção, ou visão da liderança. Ora, se apenas
nos submetemos quando concordamos, não nos submetemos de fato, apenas fazemos o
que achamos melhor.
1.
Ele reconhece facilmente a autoridade
Quem tem revelação da importância da autoridade não
vive solto e sem restrição. Ele busca se submeter de coração e não apenas por
obrigação. Há muitas autoridades na igreja. Elas estão acima de você, portanto,
aprenda a submeter-se a elas. Uma pessoa submissa reconhece a autoridade quando
a encontra. Ao encontrar a autoridade em outra pessoa, ela procura se submeter
imediatamente; não fica analisando com cuidado, para só então decidir se tal
pessoa é digna ou não de submissão. Se você parar para pensar se uma pessoa é
digna de submissão, então você está lidando com pessoas e não com o princípio
da autoridade espiritual que procede de Deus.
Se você nunca encontrou alguém suficientemente bom e capaz para ser autoridade sobre sua vida, essa é a prova de que você é rebelde e arrogante. Aquele que é submisso sabe que a sua submissão não depende da perfeição do líder, mas da autoridade que lhe foi delegada, as escrituras afirmam que toda autoridade procede de Deus
Se você nunca encontrou alguém suficientemente bom e capaz para ser autoridade sobre sua vida, essa é a prova de que você é rebelde e arrogante. Aquele que é submisso sabe que a sua submissão não depende da perfeição do líder, mas da autoridade que lhe foi delegada, as escrituras afirmam que toda autoridade procede de Deus
Todo homem esteja
sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de
Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que
aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem
trarão sobre si mesmos condenação. Rm 13.1,2.
2.
Uma pessoa submissa não é independente
Ser independente é achar que não há autoridade em
sua vida e que, portanto, você está autorizado a fazer qualquer coisa na igreja
sem o conselho e a orientação de alguém. Isso é auto- suficiência. Não estou
sugerindo que você seja dependente de pessoas ou líderes. O que quero dizer é
que você precisa prestar contas dentro da igreja. Não somos independentes,
somos ligados uns aos outros como os membros do Corpo.
Deus não aceita fogo estranho
Nadabe e Abiú, filhos
de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este,
incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não
ordenara. Então, saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram
perante o SENHOR. Lv 10.1,2.
Fogo estranho é aquele que tem origem em nossa
presunção e independência. Com relação à submissão, o pecado pode ser de dois
tipos: presunção e desobediência.
Desobediência quando Deus nos manda fazer algo e não fazemos; presunção quando
Deus não mandou e fazemos assim mesmo. O trabalho deve ser uma coordenação de
autoridade (Lv 8 e 9).
A conseqüência imediata da rebeldia é a morte.
Qualquer pessoa que sirva a Deus sem discernir a autoridade oferece fogo
estranho. Quando você age de forma independente, fora da coordenação da
autoridade na igreja, está oferecendo fogo estranho, mesmo que esteja fazendo
algo como liderar uma célula.
3.
Aquele que conhece autoridade não procura ser autoridade
Na igreja, sempre existem aqueles que procuram
posição, mas fogem da responsabilidade. Aquele que conhece autoridade não busca
ser autoridade, pois entende que, com ela, vem a responsabilidade diante de
Deus.
Aquele que é submisso procura cuidar do seu líder, pois entende o peso espiritual da função que o líder exerce. Ele procura ser alívio e não um peso a mais, procura ser parte das soluções e nunca dos problemas.
Aquele que é submisso procura cuidar do seu líder, pois entende o peso espiritual da função que o líder exerce. Ele procura ser alívio e não um peso a mais, procura ser parte das soluções e nunca dos problemas.
O rebelde procura dificultar a vida do líder porque
quer que ele pague algum preço pelo status que possui. Isso mostra que a
rebeldia sempre vem acompanhada da inveja. Todo rebelde inveja a posição do
líder, por isso tenta minar a sua autoridade.
Tenha muito cuidado. Esse processo começa quando os erros cometidos pelo líder se tornam perceptíveis e vem a tentação de falar como as coisas estão ruins e poderiam ser melhores. No momento seguinte, você começa a pensar que seria capaz de fazer melhor que o líder. Enche-se de opiniões e críticas, supondo ser capaz de fazer melhor que ele.
Esses são os estágios normais do pensamento rebelde. Lembre-se que todo rebelde é também invejoso, como foi lúcifer, que quis subir acima das mais altas nuvens porque teve inveja do Altíssimo.
Tenha muito cuidado. Esse processo começa quando os erros cometidos pelo líder se tornam perceptíveis e vem a tentação de falar como as coisas estão ruins e poderiam ser melhores. No momento seguinte, você começa a pensar que seria capaz de fazer melhor que o líder. Enche-se de opiniões e críticas, supondo ser capaz de fazer melhor que ele.
Esses são os estágios normais do pensamento rebelde. Lembre-se que todo rebelde é também invejoso, como foi lúcifer, que quis subir acima das mais altas nuvens porque teve inveja do Altíssimo.
4.
Aqueles que são submissos são tardios para opinar
Aquele que é submisso deseja ouvir a opinião da
autoridade antes de expor a sua própria e só o fará se realmente for contribuir
para ajudar a resolver problemas.
Pessoas cheias de opiniões na verdade querem ter autoridade,
mas nem entendem como a autoridade é estabelecida. Uma pessoa torna-se
autoridade na obra do Senhor por conhecer a vontade, a mente e os pensamentos
de Deus. Não nos tornamos autoridade baseados em nossas próprias opiniões e
idéias, mas sim compreendendo a vontade de Deus.
A extensão de nossa autoridade é a exata medida do nosso conhecimento da vontade de Deus. Ninguém é reconhecido como autoridade na igreja porque tem muitas opiniões ou idéias inteligentes. Quando for dar uma opinião, fale da parte de Deus o que está na mente dEle. Ninguém quer saber a sua opinião. Na verdade, nem Deus quer saber a sua opinião, mas todos desejam saber o que vai no coração do Pai.
A extensão de nossa autoridade é a exata medida do nosso conhecimento da vontade de Deus. Ninguém é reconhecido como autoridade na igreja porque tem muitas opiniões ou idéias inteligentes. Quando for dar uma opinião, fale da parte de Deus o que está na mente dEle. Ninguém quer saber a sua opinião. Na verdade, nem Deus quer saber a sua opinião, mas todos desejam saber o que vai no coração do Pai.
5.
A pessoa submissa é muito
sensível a rebeliões e iniqüidades
A pessoa que conhece a autoridade sabe o quanto a
rebelião contamina. Na verdade, o homem submisso é aquele que foi tratado por
Deus em sua rebeldia. Por isso, ele sente temor quando percebe outros agindo
dessa forma, pois sabe o custo do tratamento.
Mas o que você sente quando alguém age com
rebeldia? Fica do lado dela? Concorda com suas idéias? Fica calado?
Infelizmente, é um fato da vida que Jacó sempre vai procurar Labão e Maria
sempre vai procurar Isabel. Os semelhantes se atraem no mundo espiritual: o
profundo atrai o profundo, mas o raso atrai o superficial.
Se você não é sensível para perceber quando alguém está sendo rebelde, isso significa que a rebeldia ainda não foi tratada por Deus em sua vida.
Se você não é sensível para perceber quando alguém está sendo rebelde, isso significa que a rebeldia ainda não foi tratada por Deus em sua vida.
6.
Aquele que é submisso consegue levar os outros à submissão
A primeira lição de um servo de Deus é submeter-se
à autoridade. O problema é que muitos vêem a submissão como um castigo ou
punição, uma vez que Deus disse à Eva, em Gênesis, que ela deveria se submeter
a Adão depois da queda. Precisamos, porém, reconhecer que a autoridade já
existia antes da queda e, portanto, a submissão também.
Nesse processo de crescimento, precisamos adquirir
um espírito de submissão e também precisamos ser treinados nesse espírito.
Somos treinados andando com pessoas submissas. Elas passam o espírito de
submissão, assim como os rebeldes infectam a Igreja com o espírito de rebeldia.
Tome hoje uma nova posição em sua vida. Rejeite
todo espírito sutil de rebeldia. Além disso, posicione-se para guardar a
Igreja. Cabe a cada soldado zelar pela unidade do exército. Não admita que
ninguém aja com rebeldia dentro de sua célula. O Espírito Santo está
trabalhando para produzir em nosso meio uma santa unanimidade. Como exército, o
que se espera de nós é um moral forte e elevado e que caminhemos juntos em
submissão à autoridade.
DICA QUENTE
A UNÇÃO QUE VOCÊ HONRA, É A UNÇÃO QUE RECEBEMOS !
A UNÇÃO QUE VOCÊ HONRA, É A UNÇÃO QUE RECEBEMOS !
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