domingo, 27 de março de 2016

OS QUATRO PILARES DA IGREJA COM PROPÓSITO


OS  QUATRO  PILARES  DA  IGREJA  COM PROPÓSITO   

Por. Pr Carlos Lima                                                                                  Culto de Celebração 27.03.2016

Atos 2:42

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”.

Tente imaginar uma mesa de duas pernas, procure avaliar sua estabilidade, impossível ficar em pé, não é?
O fato é que ela jamais se equilibraria somente em duas pernas, porque? 
Porque falta sustentação, faltam mais duas pernas, uma em cada extremidade, não é mesmo?
De forma que para se ter uma mesa estável, segura e firme temos que ter quatro pernas, ou quatro pilares de sustentação.
O mesmo ocorre conosco, para sermos uma igreja vitoriosa e prevalecente temos que ter pilares sólidos e pernas bem firmes.
Ao ler os primeiros relatos da igreja primitiva no livro de Atos dos apóstolos percebemos que ela crescia e prevalecia numa eficiência assustadora.

Atos 2:42 explica o porque disso, vejamos:
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”.

Primeira coisa a aprender neste texto é com a palavra “ perseveravam ”.
A perseverança é determinante para nós da igreja do Senhor Jesus.
Muitos irmãos não experimentam o melhor de Deus porque não vão até o fim com Deus, lembre-se todas as promessas de Deus passam pelo teste do tempo.
Explicando melhor, existe o tempo do homem que se chama “cronos”.
Mas existe também o tempo de Deus que se chama “Kairós”.
E o tempo de Deus não está vinculado ao nosso tempo.
Ele sabe o tempo e a hora de responder nossas orações e o que vale diante Dele é a fé que persevera, a fé que crê e acredita nas Suas promessas.

Em Eclesiastes 3:1  diz que:
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu:

Vamos estudar em que a igreja primitiva perseverava e em que ela investia tempo:

1º - PERSEVERAVAM NA DOUTRINA
E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”.

No Conjunto de ensinamentos deixados por Jesus para que através de seus discípulos fossem praticados pela Sua igreja.
Nos fala de continuar firme e seguir os ensinamentos dos apóstolos.
Hoje ensinamos exatamente o que os apóstolos ensinavam. Veja o que Paulo fala em II Timóteo 4.3

II Tm. 4:3 “ Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos;

Temos que guardar e preservar a saúde da Palavra de Deus dentro da igreja.
Procurando ao máximo ser zelosos quanto a isso.

2- PERSEVERAVAM NA COMUNHÃO

E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”.

O QUE É COMUNHÃO?
Associação com uma pessoa, envolvendo amizade com ela e incluindo participação nos seus sentimentos, nas suas experiências e na sua vivência.
COMUNHÃO é um relacionamento que envolve propósitos e atividades comuns e sendo parceiros na obra de Jesus.
A comunhão tem como objetivo central de gerar vínculos entre os irmãos.
Devemos manter comunhão e amar a todos sem distinção.

3- PERSEVERAVAM NO PARTIR DO PÃO

E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”.

O partir do pão nos remete para alguns textos da Palavra:

Primeiro - Jesus disse:  Eu sou o pão da vida. João 6:48   

Segundo - Ele disse em “quem de mim se alimenta por mim viverá”. João 6:57b 

Logo este termo, “partiam pão de casa em casa significa que havia uma comida sendo liberada de casa em casa.
Sim havia alimento em suas reuniões, mas aqui a comida era o compartilhar Cristo uns com os outros.

Olhe mais uma vez em João 6:58: 
Este é o pão que desceu do céu, em nada semelhante àquele que os vossos pais comeram e, contudo, morreram; quem comer este pão viverá eternamente.

Temos que perseverar no compartilhar desse pão em nossas reuniões de célula, em nossos cultos de celebração, em nosso dia-a-dia, COMPARTILHAR O CRISTO RESSURRETO EM NÓS.

4- PERSEVERAVAM NAS ORAÇÕES            
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”.

E finalmente perseveravam em oração, a oração corporativa da igreja tem o poder de mostrar nossa dependência de Deus.
Tem o poder de nos unir em um só propósito.
Você sabia que quando oramos ligamos nosso coração naquilo que estamos orando.
Por isto é de suma importância o nosso ALVO de oração DE NOSSA IGREJA.

Conclusão

Quando se tem estes quatro pilares a igreja prevalece e avança sobre as fileiras do império das trevas.
Ela cresce em frutos para Deus e frutos do Espírito.
A igreja primitiva experimentou um grande avivamento perseverando em cima desses quatro pilares.

A conseqüência disso era temor e poder de Deus veja em Atos 2.:43
Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos.”

Busque fortalecer estes pilares, pois isto redunda em frutos para Deus, Veja Atos 2:47
“ louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”.
Abra em Em Jo.15:8
 Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos
tornareis meus discípulos.

-  Lembre-se nossos frutos glorificam a Deus.


DICA QUENTE
Os líderes que oram diariamente pelos membros de sua célula têm maiores probabilidades de multiplicar seus grupos.

Palavra de Oferta.
Tenho- vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus:Mais bem- aventurado é dar que receber. Atos 20:35

Nossa ceia do Senhor será no domingo dia 03.04.2016   

Acesse nosso site Pedras Vidas e seja edificado!  Pedrasvivasigrejamanaus.blogspot.com.br

                                                    

domingo, 20 de março de 2016

Quem Somos


Quem Somos
A PEDRAS VIVAS IGREJA EM CÉLULAS, é uma comunidade cristã evangélica, fundada em 2016.
NOSSA VISÃO
Nosso encargo é edificar uma igreja de vencedores, onde cada membro é um sacerdote e cada casa uma extensão da igreja, conquistando, assim, a nossa geração através de células que se multiplicam pelo menos uma vez ao ano.
NO QUE CREMOS
I) Doutrina de Deus
1. Cremos que há um só Deus, pessoal, espírito, eterno, infinito e imutável; preservador e consumador de todas as coisas, o qual se revelou ao mundo pelas suas obras - visíveis e invisíveis e também se revelou pelas Escrituras Sagradas dando-nos informações sobre si mesmo como ser supremo; suficientemente sábio e cheio de amor; de santidade e de justiça, e de tudo quanto requer para a nossa conduta e procedimento aqui no mundo. Jo 4:24; I Tim. 1:17; I Cor. 8:4-6; Mc. 12:19-30; Dt. 33:24; Is. 40:28; Sl. 90:2; Jo 5:37-39 e Atos 17:24-29.
2. Cremos que há um só Deus, na sua essência, mas que subsiste em três pessoas distintas; co-iguais em poder e em glória e co-eternas; Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Portanto, cremos que há um só Deus, cuja personalidade é tríplice. II Cor. 13;13; Mat. 28:19; I Cor. 12:4,5,6; I Tim. 2:5; Jo 5:6 a 12.
3. Cremos que Deus é todo Poderoso, infinito e terno e, portanto, cremos nas doze descrições que se seguem:
a) Eterno: ilimitado no tempo. “Senhor, Deus eterno” Gn 21:33.
b) Imutável: sempre o mesmo, não afetado pelas circunstâncias. “Eu o Senhor não mudo”. Mal. 3:6.
c) Onipotente - Todo Poderoso: “Eu sou o Senhor Todo Poderoso” Gen. 17:1.
d) Onisciente: que tudo sabe. “Deus... conhece todas as coisas.” I João 3:20.
e) Onipresente: ilimitado no espaço: Ele está em toda parte. “Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o Senhor.” Jer 23:24.
f) Santo: Absolutamente puro; impecável, abominando o pecado. “Eu, o Senhor vosso Deus, sou Santo.” Lev. 19:2 -
g) Justo: honesto e imparcial; verdade é a base da sua justiça. “Deus é fidelidade, e não há injustiça; é justo e reto.” Deut. 32:4 -
i) Fiel: Absolutamente digno de toda confiança; Ele cumpre a sua Palavra. “Ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” - II Tim. 2:13
j) Benevolente: bom, amável, desejoso de nosso bem-estar. “O Senhor é bom para com todos,” Salmo 145:9.
k) Misericordioso: cheio de piedade. “Senhor Deus compassivo... que guarda a misericórdia.” Ex. 34:6,7 -
l) Gracioso: mostrando perdão imerecido, pela graça. “Eu o ouvirei porque sou misericordioso.” Ex. 22:27.
l) Amoroso: “Deus é amor”. I João 4:8...
4. Cremos em Deus Pai, insondável em seu ser. Jo 1:18 - Lucas 12:32 - Jo 14:28; Mat. 5:45-48 e Jer. 23:24.
5. Cremos em Deus Filho, JESUS CRISTO, o unigênito do Pai, concebido da Virgem Maria por obra e graça do Espírito Santo, que viveu sem pecado, morreu para expiação à destra do Pai para nossa mediação e voltará para estabelecer o seu reino. Salmo 2:1-8; Jo 1:1-3; 8:56-58; 10:30; I Jo 4:8,9; Mat. 1:18-21; Is. 7:14; Heb. 4:14-16; Rom. 4:24-25 e I Tim. 2:5,6.
6. Cremos em Deus Espírito Santo, da mesma essência do Pai e do Filho, santificador, consolador das nossas vidas, que inspira e outorga poder à Igreja, preparando-a e adestrando-a para ser a esposa do Filho de Deus. I Jo 4:2; II Cor. 3:17 a 18; Ef. 2:17 a 18; I Pedro 1:3-12; II Tes. 2:13-14 e Tito 3:4-5.
II) As Escrituras Sagradas
1. Cremos que a Bíblia é a Palavra escrita de Deus; cremos que Deus é o autor da Bíblia e que usou homens para expressar seus pensamentos e vontade por escrito; cremos que não há erros ou enganos na Bíblia. Toda ela é a Palavra de Deus. Cremos nos 66 livros do Novo e Velho Testamento; aceitamo-la como única regra suficiente e infalível da revelação de Deus em seu propósito redentor e como norma para nossa conduta cristã no mundo. Acreditamos que a interpretação mais correta da Bíblia é a própria Bíblia. Jo 17:17; 20:31; II Tim. 3:16; Jo 10:35; Atos 7:38; Heb. 1:1 Apoc. 22:18-19; Salmo 119:96 a 112 e Dan. 9:2.
III) A Entrada do mal e do pecado no universo
1. Cremos que Lúcifer (querubim ungido de Deus que tinha acesso ao trono) tentou subverter o trono de Deus, rebelando-se contra a sua autoridade e que foi lançado para fora dos Céus com todos os seus seguidores. Eles tornaram-se o diabo e seus demônios. Cremos que com a queda de Lúcifer e dos anjos que o seguiram criou-se no mundo um terrível cataclisma. Quando eles foram expulsos dos Céus, o mundo foi subvertido, e tudo ficou sem forma e vazio. Cremos, portanto, que os Céus e a terra foram criados com perfeição e beleza, mas que sofreu uma tremenda transformação (detrimento) com a invasão do maligno e seus seguidores. Cremos que a finalidade precípua do diabo e seus anjos caídos e destruir as obras de Deus, transformando-se assim no agente pessoal da maldade. Cremos que Satanás, o pai da mentira, é o principal responsável pela entrada do pecado no mundo, tendo seduzido o primeiro casal, Adão e Eva, que desobedeceram a Palavra de Deus e se tornaram pecadores e decaídos da graça divina; por isso cremos que todos os filhos dos homens já nascem com “uma natureza pecaminosa”. Jo 12:31; Mat. 4:8,9; Is. 14:12-15; Ez. 28:13-17; Gen. 3:1-7; I Jo 5:19; Ef. 5:12.
IV) O homem
1. Cremos que Deus fez o homem do pó da terra; cremos que Deus o fez a sua imagem e semelhança, nas ações, aparência, pensamentos, etc. Cremos que o homem tinha capacidade de gozar a perfeição espiritual de Deus, e possuí-la por escolha deliberada. Cremos que Deus deu ao homem uma alma racional e fê-lo governar sobre a terra; cremos que com o pecado o homem perdeu a imagem de Deus (perfeição). Cremos que através de Jesus Cristo esta imagem está sendo restaurada paulatinamente; cremos que o Espírito Santo é o agente de Deus que opera no homem para arrancá-lo da miséria moral e espiritual em que vive; cremos que a restauração completa do homem só se dará na ressurreição.
Cremos que:
a) O homem é mais um ser espiritual do que físico. Há um espírito no homem, soprando, digo, soprado por Deus que o impulsiona a ser um ser religioso.
b) Cremos que o homem tem personalidade tríplice, assim como Deus é triuno. O homem é espírito, alma e corpo. Gen. 5:3; I Cor. 15:52; Salmo 17:15; I Tes. 5:23; Mat. 4:4; Jó 32:8; Ecles. 3:1; Gen. 2:7-17; Rom. 5:12-21 e 3:23-24 -
V) A Imortalidade da alma
1. Cremos que o homem é uma alma vivente e por ter emanado de Deus é imortal; portanto, cremos na imortalidade da alma. Na salvação estará em estado consciente e em gozo; na perdição estará em estado de miséria e sofrimento no inferno. Cremos na sua existência perpétua e consciente, no céu ou no inferno. Apoc. 20:10-14; Mat. 25:31-46; Gen. 2:7; Ec. 3:11; 12:7; Luc. 16:22-31 e 23:42-43...
VI) A doutrina da salvação
1. Cremos que a salvação é eterna e uma dádiva irrevogável, operada nos corações pela graça de Deus mediante a fé no Filho do Deus Altíssimo e na sua obra realizada na cruz do calvário; cremos que pela morte de Cristo na cruz fomos feitos “filhos por adoção”; cremos que com a ressurreição de Jesus recebemos vida eterna e já somos participantes da natureza divina e cremos que essa confirmação é operada pelo Espírito Santo; cremos que:
a) A salvação só se dá através do novo nascimento, chamado de “REGENERAÇÃO” nas Escrituras.
b)Cremos que o sacrifício de Cristo na cruz do calvário, não gera salvação automática para todos os homens, mas propicia oportunidade para “todo aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus” e que se arrepende e abandona os seus pecados.
c) Cremos que a salvação abrange três aspectos:
l No presente estamos sendo salvos do poder do pecado;
l No passado fomos salvos da penalidade do pecado por um fato histórico, a morte de Cristo na cruz do calvário, que pelo seu sangue nos justificou e nos redimiu das nossas culpas perante Deus;
l No futuro seremos salvos da presença do pecado para sempre... Portanto cremos que no passado fomos regengerados pela obra da cruz; no presente estamos sendo santificados pelo Espírito Santo e no futuro seremos glorificados quando Jesus Cristo voltar;
l Cremos que a salvação é uma herança legada pelo Pai. Ef. 1:3/6. Cremos que é uma herança conquistada pelo Filho. Ef. 1:6-12 - Cremos que é uma herança guardada pelo Espírito Santo. Ef. 1:12-14 - Heb. 10:12-14; Filip. 2:12; II Ped. 1:10; I Ped. 2:2; Rom. 5:1; 8:1 e João 5:24...
VII) A Igreja
1. Cremos que a Igreja é uma comunidade carismática; a comunidade dos fiéis; cremos que a Igreja foi instituída por Jesus Cristo, foi eleita desde a eternidade e separada do mundo para ser a Assembléia Universal dos santos; cremos que a Igreja é o corpo de Cristo - a noiva de Cristo - o rebanho de Deus - o templo vivo do Espírito Santo. Portanto, cremos que a Igreja é uma entidade espiritual e não natural. Cremos que a Igreja está no centro da finalidade cósmica de Deus (é o resultado do plano de Deus para toda a criação). Cremos que a Igreja é o agente terreno da reconciliação de todas as coisas com Deus; cremos que a Igreja é o resultado da graça de Deus... Cremos que é através da graça que a Igreja é salva - Ef. 2:8; e através do exercício dos dons espirituais da graça que a Igreja é edificada (Rom. 12:6-8). A Igreja é:
l Uma criação de Deus (mistério oculto desde a eternidade) -
l Agente divino na evangelização e na reconciliação (a Igreja continua o ministério de Jesus na terra)
l Essencial e eterna (criada com o propósito de glorificar a Deus) -
l Fundamentada na revelação bíblica.
Cremos nos dons ministeriais da igreja (ministérios básicos e fundamentais), ou seja: Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres; cremos nos ministérios da Igreja local: Presbíteros, também chamados de bispos ou anciãos (ministério plural, mas não co-igual); diáconos e diaconizas; cremos que há uma variedade de dons espirituais e que através deles a Igreja se manifesta como “um corpo vivo”, e cremos que os dons são manifestados pela graça de Deus, operados peloEspírito Santo. I Cor. 12:28; Ef. 4:11; Ef. 4:10-16; 5:22-23; Efes. 1:3 a 12; Mat. 16:16-19; II Tim. 3:15; I Ped. 2:9-10; Jo 17:22-26 =
VIII) Ordenanças e instituições sagradas:
1.. Cremos que os dízimos e ofertas, o culto a Deus, o casamento e a apresentação de crianças são também ordenanças ou instituições sagradas da Igreja.
a) Batismo
Cremos que o batismo após a profissão de fé, realizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, é indispensável e torna-se um selo de fé e um testemunho público de entrega a Deus; é um símbolo externo de uma obra operada interiormente pelo Espírito Santo chamada de “REGENERAÇÃO”.
Cremos que o batismo é uma ordenança de Deus que não pode ser negligenciada; cremos que o batismo deve ser realizado por imersão em água; cremos que o batismo simboliza a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus Cristo, de que o crente participa. Mc. 16:15-20; Col. 2:16-17; Mt 28:19; Atos 2:38; Atos 8:12; Atos 9:18 e 19:5 e 18:8 -
b) A Ceia do Senhor
Cremos na ceia, ordenada por nosso Senhor Jesus Cristo, para manter a comunhão dos Santos e anunciar a morte e a segunda vinda de Cristo. Cremos que a Ceia foi instituída por Jesus, antes do seu sofrimento e morte; cremos que a Ceia do Senhor simboliza o sustento da nossa vida em Cristo e deve, logicamente, ser distribuída a pessoas já batizadas, uma vez que o batismo simboliza a morte em Cristo e a ressurreição para uma nova vida; cremos que a Ceia deve ser realizada em memória da obra redentora do Salvador Jesus Cristo. Cremos que em si mesma a “CEIA” promove a unidade do corpo de Cristo.
Cremos que a Ceia deve ser ministrada por homens com vocação ministerial confirmada (presbíteros ou pastores) com o auxílio direto dos diáconos que estejam vivendo de maneira reta, justa e piedosamente.
c) O Casamento
Cremos que o casamento é um ato santo realizado na Igreja e por ela, para cumprir a ordem de Cristo; cremos que o matrimônio é uma aliança entre um homem, uma mulher e Deus; cremos que o seu objetivo é fundar e manter uma família; cremos que o compromisso firmado na cerimônia religiosa deve ser sagrado, permanente e monogâmico; cremos que o casamento é uma instituição divina, engendrada para dar felicidades aos c6onjuges, promover o companheirismo e alcançar o objetivo da procriação estabelecida por Deus. Cremos:
l Que os crentes não podem desposar incrédulos. II Cor. 6:14; Dt. 7:3-4;
l Que a aliança do matrimônio é vitalícia - Rom. 7:2-3...
l Cremos que o divórcio é permitido nas Escrituras no caso do cônjuge incrédulo desejar se apartar do crente, como está em I Coríntios 7. Todavia cremos que ao crente não é permitido um segundo casamento exceto no caso da morte do cônjuge.
l O divórcio não dissolve a aliança do casamento diante de Deus.
l Cremos que de acordo com Mat. 19:10 Jesus não aboliu totalmente o divórcio. O adultério é um motivo válido para o divórcio, pois que em si, já implica na verdadeira ruptura no vínculo matrimonial. Jesus, salientou, outrossim, que o divórcio não foi uma invenção divina, mas uma permissão “por causa da dureza do coração do homem. Apesar de tolerarmos o divórcio não cremos que ao crente seja permitido um segundo casamento.
l Apesar de poder se divorciar, o cônjuge não poderá casar-se novamente. Se o fizer, estará cometendo adultério.
d) Dízimos e ofertas
Cremos que a contribuição financeira dos membros é dever de todos e é um privilégio. A contribuição deve ser impelida pela graça de Deus - II Cor. 9:10-13 - As necessidades financeiras da Igreja devem ser atendidas pelos membros e de modo algum pelos métodos duvidoso secularizados e mundanos. A Bíblia afirma: “Cada um contribua conforme a sua prosperidade”: I Cor 16:2; II Cor. 8:12 e 9:6,7 - A proporção ensinada na Bíblia, é a décima parte de todas as entradas. Chamamos a isso DÍZIMO. Dízimo é a décima parte de nosso produto devido a Deus.
l Ofertas são nossas dádivas de adoração a Deus. Cremos que a oferta faz parte do culto cristão e é um privilégio dos santos, contribuir.
l Exemplos do Novo Testamento: II Cor. 8:9 de ofertas ou dízimos: 1). Os maced6onios deram generosas ofertas - 8:1-5; 2) A oferta da Igreja em Corinto, 8:6; 3). Ofertas significam dar pela graça de Deus, 8:7 - 4). Dar é uma prova de amor, 8: 8,9 -5). Nossa oferta deve ser baseada no que temos para dar, 8:10,12 - 6). Dar é ser irrepreensível em suas economias e em sua administração, 8:16-24; 7). Em dando somos beneficiados - (a lei da colheita), 9:6 ... 8). Devemos dar de coração, 9:7 ... 9). Há um ministério de fé e de graça em dar, 9:8-10 - 10). Dar contribui para adorar e glorificar a Deus - 9:11,12 -
l O dízimo está inserido na lei de Deus para o seu povo. Deus ordenou a entrega dos dízimos, oferta alçada, oferta voluntária, holocaustos e outros votos ao lugar de culto. Deut. 12:5,6 e 11:14:22 -
l O dízimo está nos profetas e há a afirmação de ser roubo não pagá-lo, declarando o Senhor haver maldição ao infrator - Mal. 3:7-10 -
l O dízimo está nas palavras de Jesus Cristo - portanto no Novo Testamento - mat. 23:7-10 confirma a lei e os profetas, e afirma que ninguém deve deixar de pagar o dízimo. Mat. 23:23; Luc. 11:42.
l O dízimo já existia antes da lei. Abraão, o Patriarca, pagou o dízimo de tudo ao sacerdote Melquisedeque, rei de Salém, rei de justiça - Heb. 7:1,2; Gen. 14:18- 20...
l Portanto, cremos que o dízimo estará em vigor até a volta de Cristo. Cremos que é mandamento de Deus para todos os seus filhos em todos os lugares e em todas as épocas.
l Cremos que o mandamento do dízimo pode ser dividido em quatro tópicos: é lei civil; é uma lei física; é uma lei moral e é uma lei espiritual.
l Cremos que o dízimo é o sistema que Deus ordenou para os negócios de seu reino. Esta é a razão pela qual instituiu a lei dos dez por cento -
l Cremos que Deus não necessita do nosso dinheiro, mas exige a nossa contribuição como teste de fidelidade, amor e fé.
l O dízimo é uma lei fixa dos Céus para suprir as necessidades do povo de Deus aqui no mundo. Os dízimos são devolvidos a Deus “para que haja abundância em sua casa.”
e) O Culto a Deus
Cremos que o Culto a Deus é o ato mais relevante, mais significativo e mais glorioso na vida da Igreja; cremos que o culto deve ser feito em Espírito e em verdade e que em qualquer lugar, dia e hora, Deus pode ser achado e adorado e cultuado em amor.
Cremos que os fiéis, reunidos no Templo, devam se apresentar com o espírito de darem de si mesmos alguma coisa, seus talentos e energias, seus dotes e a própria vida para o louvor de Deus. O Culto verdadeiro não é passivo, mas ativo. Cremos que o culto é o grande encontro da família cristã com o Deus Todo Poderoso; é a festa espiritual do povo de Deus; cada membro do corpo de Cristo deve confiar na dignidade de Jesus Cristo e na virtude do seu sangue que nos dá acesso à presença do Pai Celestial; cremos que a reunião do culto deve dar liberdade a cada membro do corpo para se expressar; cremos que um culto dinâmico e agradável conduz a todos, reverentemente, ao santuário de Deus e que o Espírito Santo move os corações em obediência, promovendo comunhão; comunicando dons, gerando um clima de amor e de fé e manifestando a graça divina para salvar os perdidos, libertar os oprimidos e curar os enfermos; cremos que num verdadeiro culto a Deus a base e o fundamento da reunião deve ser a Palavra de Deus. Os membros deverão se apresentar com salmos, cânticos espirituais, com doutrinas, testemunhos, revelações e manifestações espirituais que promovam edificação e que tenham a finalidade de glorificar a Deus;
Cremos que o ato central do culto é a oração e que a oração está assim dividida: Ações de graça, louvor, adoração, petição, súplica e intercessão. João 4:23; I Cor. 12:7; I Cor. 14:26 e Rom. 12.
f) Apresentação de Crianças
Cremos na apresentação solene de uma criança a Deus. Seus pais ou tutores deverão trazê-la à presença do ministro estabelecendo uma aliança entre si próprios e o Senhor de suas vidas. São impostas as mãos sobre a criança e seus pais, e invocada a bênção do alto sobre eles. Istoé feito em obediência à ordem de Cristo - Mt 19:14; Mc. 10:16 -
Cremos que os pais nessa cerimônia de fé, deverão assumir a responsabilidade de criar e ensinar a criança nos caminhos de Deus, conforme Juízes 13:8.
Cremos que as crianças não devem ser batizadas, e que só deverão fazê-lo quando tiverem idade suficiente para compreender o significado de arrependimento e fé no Senhor Jesus Cristo - Mc 16:16; Atos 2:38; 41; cremos que as crianças estão santificadas e protegidas pela aliança feita entre Deus-Homem-mulher.
Cremos no que afirmam as Escrituras: “Dos tais é o reino dos Céus.” Mt 18 e Mc. 9 e na expressão do Salmista que diz: “Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre seu galardão.” Sl. 127:3.
Portanto, cremos que as crianças nascidas em um lar evangélico e apresentadas a Deus mediante a dedicação, são guardadas pelo poder de Deus. São santas pela fé dos seus pais, até que alcancem “a idade da razão” (época da vida em que poderão decidir sabiamente por si próprias); então elas assumirão a responsabilidade de se arrependerem e pedirem o batismo. “Doutra sorte os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos.” I Cor. 7:14 -
Cremos, pois, que as crianças estão sob a proteção da aliança feita por ocasião da sua dedicação até que alcancem a idade aproximada de doze anos. Nessa época, devem ser cuidadosamente ensinadas na doutrina e levadas a uma decisão por Jesus Cristo. Deverão então estabelecer uma aliança pessoal com Deus através do arrependimento, fé e circuncisão do coração mediante o batismo nas águas. Jesus tornou-se “Filho da Lei” (e responsável pela sua vida diante de Deus) com 12 (doze) anos. Luc. 2:42.
Cremos, portanto, ser esta a idade mínima para uma criança se batizar.
IX) O Batismo com o Espírito Santo.
Cremos que o Batismo no Espírito Santo é uma experiência perfeitamente normal na vida cristã e prometida a todos os convertidos; cremos ser uma experiência definida, distinta e subsequente à obra da regeneração; cremos que o renascido é batizado no Espírito Santo quando pela primeira vez fica cheio do mesmo espírito.
Cremos que os Filhos de Deus podem ficar cheios do Espírito Santo muitas vezes; cremos que o Batismo no Espírito Santo é o cumprimento da festa de pentecoste na nossa vida.
Cremos que o batismo do Espírito Santo é uma unção especial para o testemunho da Palavra de Deus; cremos ser um novo nível de Deus. Cremos que todas as gloriosas verdades que se desvendam para a Igreja no novo testamento tem as suas raízes no solo dos tipos e sombras do Velho Testamento. Cremos em três níveis no Espírito, a saber:
a) Festa da Páscoa - I Cor. 5:7 - Cada pessoa deve receber uma experiência de Deus que se relaciona a esta festa; cremos que a Páscoa se cumpriu na cruz do Calvário e que Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo - Jo 1:29 - Cremos, portanto, na Salvação e na remoção dos pecados pelo sangue de Jesus.
b) Festa de Pentecoste - cremos que pentecoste era uma festa distinta - era uma nova oferta queimada. Cremos que significa uma oferta de “manjares” e não inclui derramamento de sangue. Pentecoste não era uma continuação da Páscoa; não era um apêndice da festa anterior; era uma festa completa em si mesma; era uma segunda festa. Precisamos de uma experiência que nos identifique com óleo (Espírito Santo);
Precisamos, depois de salvos, de uma unção especial. Atos 10:38, e de poder para testemunhar. Portanto, cremos no Batismo com o Espírito Santo (enchimento) como experiência de valor prático, que abre o entendimento da pessoa salva para ver e discernir os propósitos de Deus para manifestar os dons do Espírito Santo e para testemunhar com poder. Cremos que o Batismo com o Espírito Santo torna o crente mais perceptível às operações divinas em geral. Atos 7:55,56 -
c) Festa dos Tabernáculos - Cremos que a Igreja verdadeira participará da plenitude de Deus, antes de ser arrebatada aos Céus, para cumprimento da festa dos Tabernáculos. Cremos que a Igreja hoje tem recebido do Espírito Santo e que o mesmo nos tem sido dado apenas como “penhor” ou “amostra” daquilo que verdadeiramente temos direito. Cremos no “pleno conhecimento da verdade”, na “estatura de varão perfeito”, não na eternidade, mas no tempo e no espaço, porque são promessas para a Igreja. Cremos no derramamento da “Chuva Serôdia” vaticinada pelo profeta Oseias; cremos que a “noiva do Cordeiro” será adornada adequadamente para o encontro do noiv; cremos na sua santificação plena - na inexistência de rugas ou máculas. Cremos que a abundância de Tabernáculos se cumprirá na vida experimental da Igreja, antes da gloriosa volta de Cristo. Cremos serem figuras destas três verdades ou promessas o que se segue:
l As três entrada do Templo: A porta do átrio exterior; a porta do lugar santo; a porta do Santo dos Santos.
l Os três batismos de Israel - I Cor. 10:1,2 - O Batismo no Mar Vermelho (separação do Egito - mundo); O Batismo na Nuvem - (símbolo do Espírito Santo). A nuvem iluminava, dirigia, protegia, conduzia o povo e de noite era “fogo” - e o batismo no Rio Jordão. Antes de tomar posse da herança - experiência nova e distinta - concretização de todas as promessas.
l A pregação de Paulo, anunciando a Jesus (Salvador) como o Cristo (ungido) e como Senhor (direito total sobre a vida do crente).
l Dar frutos a 30 por um - 60 por um e 100 por um. Atos 1:4,5,8 Atos 2:38,39 - Atos 8:15,17; 10:44-46; 11:15-18; Luc. 24:29 - I Cor. 12:13; Heb. 2:4; lev. cap. 23; Rom. 12; João 3:24; Jos. 3:1-4; II Cor. 1:21,22; Ez. 1:13-14 - I Tes. 5:9; II Cor. 4:5.
X) A Segunda Vinda de Cristo
Cremos na segunda vinda de Cristo do Céu, em companhia dos santos e anjos para o glorioso arrebatamento da Igreja, ressurreição dos mortos que se salvaram, julgamento das nações e consumação de todas as coisas. Cremos que a primeira ressurreição acontecerá por ocasião da volta de Jesus para os seus santos; cremos que a primeira fase da vinda de Cristo será somente para os salvos que o esperam para salvação, quando Ele encontrará os seus fiéis nas nuvens e os levará para as bodas do Cordeiro. Cremos que entre o arrebatamento dos justos e a Vinda de Jesus para implantar o reino milenar, haverá graves calamidades que assolarão a face da terra, para se cumprir as Escrituras que falam da “grande tribulação”, e da vingança de Deus sobre os homens ímpios. Cremos que por essa ocasião será manifestado o “homem da iniquidade”, cognominado por Anti-Cristo, que levará o mundo à grande batalha do Armagedom, que tem por finalidade impedir a posse de Jesus e dos seus santos. Cremos que Jesus vencerá o Anti-Cristo, o falso profeta e o dragão, chamado satanás, aprisionando-os por mil anos, para, posteriormente, serem jogados no inferno ou lago de fogo. Cremos que durante a prisão dos adversários dos homens, a terra gozará de plena paz e justiça; cremos que toda a terra será como um paraíso; cremos que todas as moléstias serão exterminadas; cremos na recuperação de todas as coisas danificadas pelo pecado; cremos na justiça social e na implantação da época Áurea anunciada pelos santos profetas. Mat. 24:29-31; 26:63-64; 25:31,32; João 14:1-3; Atos 1:9-11; I Tes. 4:13-18; II Tes. 2:7-8; Apoc. 3:11; 20:1-13; Dan. 12:2...
XI) A Consumação de todas as coisas
Cremos no juízo de Deus, no estabelecimento de um novo Céu e uma nova terra para habitação eterna dos salvos e na implantação do governo universal de Deus. Cremos que existe um lugar, longe da presença de Deus, onde os infiéis hão de passar a eternidade, em sofrimentos indescritíveis. Cremos que este lugar não foi preparado para os homens, mas para satanás e seus anjos, mas cremos que os inconversos se perderão eternamente e serão jogados no lago de fogo e ali permanecerão pelos éculos dos séculos. Cremos que o pecado e a morte finalmente serão extinguidos e a felicidade permanente será a herança dos salvos. Cremos que Deus mesmo estará com os homens e “lhes enxugará dos olhos toda lágrima; cremos que os salvos verão a sua face para sempre e se deleitarão na sua presença de “eternidade e a eternidade”” - Is. 65:17-25; I Cor. 15:24-28; Apoc. 20:21 e 22 - I Tim. 2:4; Mat. 25:46 Mat. 24:15-30; Mat. 25:41; Apoc. 20:10-15.

ATITUDES QUE GERAM O PROPÓSITO DE DEUS EM NOSSAS VIDAS


ATITUDES QUE GERAM O PROPÓSITO DE DEUS EM NOSSAS VIDAS
Por. Eduardo Castro                                                                                               Culto de Celebração 20.03.2016
Texto: Rute. 2.1-7
Texto: Tinha Noemi um parente de seu marido, senhor de muitos bens, da família de Elimeleque, o qual se chamava Boaz. Rute, a moabita, disse a Noemi:Deixa- me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele que mo favorecer. Ela lhe disse:Vai, minha filha! Ela se foi, chegou ao campo e apanhava após os segadores; por casualidade entrou na parte que pertencia a Boaz, o qual era da família de Elimeleque. Eis que Boaz veio de Belém e disse aos segadores:O SENHOR seja convosco! Responderam- lhe eles:O SENHOR te abençoe! Depois, perguntou Boaz ao servo encarregado dos segadores:De quem é esta moça? Respondeu- lhe o servo:Esta é a moça moabita que veio com Noemi da terra de Moabe. Disse- me ela:Deixa- me rebuscar espigas e ajuntá- las entre as gavelas após os segadores. Assim, ela veio; desde pela manhã até agora está aqui, menos um pouco que esteve na choça. Rt. 2.1-7
Introdução:
O livro de Rute tem uma infinidade de princípios norteadores para uma pessoa que enfrenta adversidade e nos mostra como podemos sair de uma situação de total falência e ter a sorte mudada para cumprir o propósito de Deus.
Rute resolveu ajudar a sua sogra a fazer alguma coisa pela sobrevivência de ambas, indo buscar as sobras da colheita nos campos vizinhos. Lá no trigal, encontrou uma pessoa que mudaria o rumo de sua vida: Um homem chamado Boaz, que se levantou como o grande remidor de Rute.
Dentro da cultura judaica, o remidor era alguém que assumia a responsabilidade de sustentar a família de um parente morto. Rute então se valeu do remidor, casou-se com ele, e teve o seu futuro completamente mudado. De uma vida sem perspectiva nenhuma, Rute conseguiu redesenhar seu destino e trazer à luz o propósito de Deus, tornando-se avó do rei Davi, a linhagem da qual futuramente viria o Messias ao mundo.
Vejamos 3 atitudes que geram o propósito:
1) A INICIATIVA.
Rute, a moabita, disse a Noemi:Deixa- me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele que mo favorecer. Ela lhe disse:Vai, minha filha! Rt.2.2
Observe que não foi a sogra que pediu para ela ir. Ela é quem pediu a sogra para deixar que fosse. A iniciativa foi de Rute. Ela não esperou que algo acontecesse por si só. Ela se dispôs a ir à luta.
Isso é um princípio: Mudanças acontecem quando nos dispomos a mudar!
Quando queremos que uma situação não continue do jeito que está precisamos agir.
Tem muita gente que conta só com a sorte! Eles querem que algo aconteça inesperadamente e mude a sua vida para sempre. Mas não tem a disposição de se levantar e fazer algo para que essa mudança aconteça.
Há uma frase de Thomas Jefferson, terceiro presidente norte americano que diz: “Tenho percebido ao longo dos anos que quanto mais trabalho, mais sorte eu tenho!”
Você precisa acreditar no poder da iniciativa, de se levantar da cama e fazer algo para mudar a situação presente.
Fé não é um conceito teórico. Fé é ação. Tiago chega a dizer que a fé sem obras é morta. Você precisa sair da emoção para assumir uma ação consciente que leva a agir na direção do propósito de Deus!
2) A OUSADIA.
Rt.2.2,10-11
‘Eu vou de campo em campo, quem deixar eu entrar apanharei as sobras, vou me arriscar.’ Ela não tinha garantia de que alguém iria deixá-la entrar. Ela se arriscou!
Em Deuteronômio 23 e 24, a Lei de Moisés estabeleceu que deveria deixar as bordas dos campos sem colher, para que os pobres viessem respigar e não houvesse necessidade em Israel.
Mas na prática em Israel os donos dos campos não deixavam qualquer um entrar. Eles determinavam quem iria entrar e quem não iria. Também em ocasiões especiais, como em tempos de guerra ou de seca, os donos restringiam a entrada em seus campos.
Já estava na época da colheita quando Rute disse: ‘Eu vou procurar um campo de cevada e nesse campo eu vou respigar, pode ser que me permitam ou pode ser que me expulsem. Um risco que eu vou correr. Mas eu vou. Pode ser que alguém me diga: Entre! E pode ser que alguém me diga: Cai fora! Mas eu vou!’
-Diante das circunstâncias adversas, não tema! Não retroceda! Coragem! Deus está ao seu lado:
O SENHOR está comigo; não temerei. Que me poderá fazer o homem?Salmo 118.6
O Reino de Deus é para os ousados espiritualmente. Gente que acredita, que se lança, corre riscos. Gente que não se deixa vencer pelo medo. Porque o medo nos paralisa, mas a fé nos impulsiona para frente.
A ousadia é fruto de um coração que acredita! Vença o medo e comece a agir na direção do propósito de Deus!
3) A PERSEVERANÇA.
Ela se foi, chegou ao campo e apanhava após os segadores; por casualidade entrou na parte que pertencia a Boaz, o qual era da família de Elimeleque. Rt.2.3

Depois disso tem uma pausa, um ponto e vírgula e em seguida diz: ”por casualidade”. Você sabe por que esse “por casualidade” aconteceu na vida de Rute? Porque ela estava no lugar certo, na hora certa.
Aconteceu algo acidental! Uma grande coincidência dela cair exatamente no campo de Boaz, que era parente de Elimeleque e homem riquíssimo.
A verdade é que quando você tem algumas atitudes, torna-se um ímã que atrai bênçãos. Eu diria que Rute estava no lugar certo, na hora certa.
Muita gente aborta o propósito de Deus por falta de perseverança. Às vezes a pessoa está a um passo da vitória e desiste!
Vá até o fim com Deus! Enquanto houver fôlego caminhe, corra na direção do propósito de Deus!’ Enquanto muitos vivem a correr atrás das bênçãos, a unção de Boaz persegue aqueles que têm o coração para Deus e a determinação de não desistir nunca. Coloque a sua vida nas mãos de Deus e coincidências incríveis começarão acontecer na sua vida.
Compartilhando a Palavra
1. Quais foram as atitudes de Rute que permitiram que o propósito de Deus fosse gerado?
2. O que podemos aprender com ela para também gerar o propósito de Deus em nossas vidas?
DICA QUENTE
Leve toda a célula a fazer uma oração de entrega a Jesus; depois pergunte se alguém nunca tinha feito aquela oração antes. Leve a pessoa que se decidiu a reafirmar a sua entrega, de forma voluntária.

Palavra de Oferta.
Tenho- vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus:Mais bem- aventurado é dar que receber. Atos 20:35

quinta-feira, 17 de março de 2016

ALIMENTANDO- SE DO SENHOR NA CEIA


Por. Pr Edson

Alimentando-se do Senhor na Ceia

Introdução;

Deus é bom, ele o ama e deseja o melhor para você. A vontade dele é que você tenha um coração cheio de paixão e vida, um corpo saudável cheio de vitalidade, um espírito renovado para adorá-lo e ter comunhão com ele, uma mente clara cheia do conhecimento da glória de Deus.
Nunca foi intenção de Deus que tivéssemos um corpo cheio de enfermidade e uma alma deprimida e angustiada incapaz de cumprir o seu propósito.

Existem 33 milagres do Senhor relatados nos evangelhos. Ele fez muito mais do que isso, mas João disse que esses foram registrados para que crêssemos que Jesus é o Filho de Deus (Jo. 20:30-31). Jesus fez 33 milagres nos evangelhos. Desses, 28 estão relacionados com o nosso corpo, incluindo comida, pão e peixes sendo multiplicados e água transformada em vinho. Mas 24 são curas físicas, e aí incluímos expulsão de demônios e ressurreição dos mortos.

Muitos acreditam que Deus lhes mandou uma enfermidade para lhes ensinar uma lição, no entanto elas vão ao médico para desfazer o que Deus mandou.  Jesus nunca fez pessoa alguma adoecer para lhe ensinar uma lição espiritual, para trazê-la mais perto dEle, ou para ela aprender o quebrantamento.
Existem crentes que têm medo que a ira de Deus os atinja nessa área. Mas o filho de Deus não está mais debaixo da sua ira, mas do seu favor.
Precisamos ter cuidado para que a Ceia não se torne apenas um ritual. Frequentemente encontro pessoas que ficam meses sem participar da ceia porque estavam doentes. Pergunto por que não pediram para alguém lhes levar o pão e o vinho, mas elas dizem que nem lhes ocorreu a ideia. Isso acontece porque para elas a Ceia é apenas um ritual. Não sentem que precisam comer do corpo do Senhor.

1-    A ceia nos dá saúde e vida

Em I Coríntios 11 o Senhor diz que ele não deseja que sejamos condenados com o mundo.
Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo. I Cor. 11:32

 O contexto desse capítulo é a Ceia do Senhor, portanto ser condenado aqui não significa ir para o inferno. Muito embora tomar a ceia de forma indigna seja errado, isso não pode condenar ninguém ao inferno. O Senhor está dizendo que a igreja deve receber os benefícios da Ceia para que não sofra o mesmo tipo de condenação que o mundo sofre.
Baseado no contexto o que eles estavam sofrendo era fraqueza, doença e morte prematura.
Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem. I Cor. 11:30

Eles estavam tomando a ceia de forma irreverente e indigna. Não significa que eles eram indignos, mas estavam participando de forma indigna. Muitos interpretam de forma errada esse texto e dizem que se alguém participa da ceia em pecado, indignamente sofrerá juízo, mas não é isso que Paulo está dizendo. Não é a pessoa que é indigna, mas a maneira como ela está tomando a ceia. Jesus morreu por gente indigna e não existe ninguém digno na presença de Deus (Ap. 5:2-3).

Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem. I Cor. 11:27-30

Isso significa que quando tomamos a Ceia sem discernir o significado do Corpo de Cristo deixamos de usufruir da bênção de cura, força e vida longa. Paulo diz claramente: “eis a razão...” Ele diz que há somente uma razão porque os crentes de Corinto viviam doentes, era porque não discerniam o significado do corpo de Cristo. Quando eles pegavam o pão eles não entendiam porque o corpo tinha sido dado.
2-    É preciso discernir o corpo

Em primeiro lugar precisamos distinguir o pão da ceia dos outros pães comuns. Mas também devemos distinguir a diferença entre o sangue e o corpo. Precisamos saber para quê o sangue foi derramado e porque o corpo foi partido.

Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão(perdão) de pecados. Mt. 26:26-28

Qual o significado do pão? Por que o corpo foi partido? Nós sabemos que o sangue é para a remissão de pecados, mas e o corpo partido? Creio que o corpo foi partido para cura de nosso corpo. Paulo não disse que o problema dos coríntios era porque não discerniam o sangue, ele disse que o problema era não discernir o corpo. Porque não discerniam o corpo estavam fracos e doentes (Vs. 29-30). Existem dois elementos na Ceia porque existem duas aplicações diferentes. O vinho é para o perdão, mas o pão é para cura.

3-    O sangue é para perdão

Quanto ao sangue não há nenhuma confusão ou problema para entender o seu significado. O Senhor mesmo tornou o seu significado claro.
Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do seu Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. (Cl 1.13-14)

 No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça. (Ef. 1.7)

Quando você tomar o vinho saiba que os seus pecados foram perdoados e você foi feito justo diante de Deus por causa do sangue de Jesus.

4-    O corpo é para cura

Embora todo cristão tenha discernimento do vinho, nem todos entendem o sentido do pão. Quando o Senhor falou com a mulher sírio-fenicia ele disse que não era bom tirar o pão dos filhos e dá-los aos cachorrinhos. O que significa o pão dos filhos ?

E esta mulher era grega, siro-fenícia de nação, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio. Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos; porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ela, porém, respondeu, e disse-lhe: Sim, Senhor; mas também os cachorrinhos comem, debaixo da mesa, as migalhas dos filhos. (Mc. 7.26-28)

O pão dos filhos se refere a cura da filha da mulher. Os filhos são aqueles que participam da aliança e os cachorrinhos são os gentios que estavam fora da aliança. Assim a cura estava incluída na aliança de Deus com os seus filhos. Mas ali o texto fala de libertação e não de cura, como explicar isso ? A verdade é que a Bíblia trata a doença e a possessão demoníaca como sendo a mesma coisa, pois ambas procedem do diabo.

Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele. Atos 10.38

A cura e a libertação é o pão dos filhos. A mulher creu no poder das migalhas e recebeu o milagre, mas hoje nós participamos do pão inteiro, então podemos desfrutar de muito maior poder. Portanto quando você comer do pão lembre-se que o corpo de Jesus foi partido para que o seu corpo pudesse ser restaurado. Ele tomou as nossas doenças e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isaías 53.4-5

No dia da Páscoa do Egito o povo deveria matar o cordeiro e aplicar o sangue nos umbrais das portas. Isso é para nos livrar da condenação da morte. Pelo sangue somos salvos. Mas o cordeiro deveria ser comido dentro da casa. Esse ato de comer nada mais é que o pão que partimos na mesa do Senhor hoje (Êx 12.8). O resultado disso foi que não havia nenhum inválido em Israel. Havia cerca de 2,5 milhões de pessoas saindo do Egito e nenhum doente entre eles. Isso é um quadro do que a igreja pode experimentar hoje.

Então, fez sair o seu povo, com prata e ouro, e entre as suas tribos não havia um só inválido. (Sl. 105:37)

5-    O corpo é verdadeira comida

Na cruz o Senhor não apenas nos deu o perdão, mas também a cura para todas as enfermidades. Esse é o sentido de discernir o corpo. Uma vez que discernimos o significado do corpo, podemos desfrutar de força, saúde e vida longa, o exato oposto daqueles que não discernem. Não estou dizendo que as pessoas ficam doentes porque não discernem o corpo ou não participam da ceia, estou dizendo que elas não precisam permanecer doentes se participarem da mesa do Senhor com discernimento.
 Alguns dizem: é apenas uma cerimônia, um ritual. Não deveria ser assim, deveria ser um desfrutar genuíno de Cristo. Todo pecado, maldição, enfermidade, miséria e mesmo a morte vieram ao homem pelo único e simples ato de comer.


 O Senhor Jesus disse que ele é o pão que desceu do céu. Isso certamente está associado também à Ceia do Senhor. Nós comemos do Senhor na Ceia.  João 6.49-58

Jesus disse que a maneira de permanecermos nele é participando da sua carne e do seu sangue. Nisso vemos a importância de participarmos da ceia, não como um ritual, mas como uma experiência de vida. Nós comemos do Senhor ao comermos do pão pela fé. Em todo o texto de João o verbo comer está no tempo particípio presente ativo no grego. Isso significa que não é algo que fazemos uma única vez, mas é uma ação contínua. Nós devemos comer do Senhor continuamente.

 Creio que todo irmão que for internado num hospital precisa receber a Ceia no seu leito de enfermidade. Essa é uma forma deles receberem cura. Isso não precisa obrigatoriamente ser feito por um pastor, qualquer membro pode compartilhar o pão e o vinho.

Na verdade a igreja acontece de forma prática quando dois ou três se reúnem no nome do Senhor. Eles não se reúnem para brincar e se divertir, mas se reúnem deliberadamente para adorar o Senhor.Quando isso acontece eles podem partir o pão e tomar o vinho. Na igreja de Atos eles partiam o pão de casa em casa diariamente (At 2.46). Esse partir o pão nada mais é que participar da mesa do Senhor.

Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração. (Atos 2:46)
Conclusão
Muitos irmãos não sentem necessidade da Ceia porque ainda participam da mesa do Senhor de forma ritualística. Para eles não é uma experiência, mas apenas algo simbólico. Jesus disse: “esse pão é o meu corpo”. Ele não disse: “esse pão é um símbolo do meu corpo”. Ele disse: “esse é o sangue da Nova Aliança”. Ele não disse: “isso é o vinho simbólico da Nova Aliança”. Não exagere nessa questão de simbolização. Há uma grande realidade espiritual na Ceia do Senhor. Na verdade há poder na Ceia, poder de cura.

O Senhor odeia a religião. Ele não iria nos mandar celebrar um ritual simbólico vazio. O Senhor ama o relacionamento. Se ele ordenou a Ceia é porque o seu poder e a sua vida estarão disponíveis cada vez que participarmos dela.